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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cura da AIDS é possível? (Para alunos do Ensino médio, 7 e 8 anos)

Entrevista

O homem que derrotou a aids

Conheça o hematologista alemão Gero Huetter, responsável pela primeira cura de um paciente com HIV

Nana Queiroz
O médico alemão Gero Huetter, durante entrevista à imprensa no Hospital Charite de Berlim, em 2008, ainda na fase inicial da pesquisa que levou à cura da aids
O médico alemão Gero Huetter, durante entrevista à imprensa no Hospital Charite de Berlim, em 2008, ainda na fase inicial da pesquisa que levou à cura da aids (Michael Kapeller/AFP)
"Ele está curado da aids. Não encontramos nenhum sinal de HIV nele. Normalmente, pacientes infectados por muito tempo possuem HIV integrado ao seu genoma. Nem isso encontramos nele."
Gero Huetter, médico alemão responsável por curar um paciente com aids pela primeira vez na história
Em 1995, o executivo americano Timothy Ray Brown contraiu aids. Foi também nesse ano que Gero Huetter, então graduando da Universidade de Berlim, decidiu entrar para o ramo da pesquisa médica. As duas histórias se cruzariam em maio de 2006, quando Brown, que também sofria de um tipo agressivo de leucemia,  abriu a porta do consultório com a placa: “Dr. Gero Huetter, hematologista”.
Brown estava magro, emaciado e com alguns órgãos já severamente comprometidos. Mas Huetter se lembra de notar no paciente, já nesse primeiro encontro, uma energia e um otimismo acima do comum. Optou, então, por submeter Brown a uma terapia que envolvia quimioterapia e transplante de medula. Mas um transplante especial: o doador da medula deveria possuir uma mutação rara, que eliminava de suas células a proteína CCR5, que permite a entrada do HIV nas células de defesa do organismo. Havia uma possibilidade teórica de que o tratamento destinado à leucemia pudesse ter algum impacto sobre a aids. "Eu não esperava muito da experiência", diz Huetter. "Ela nunca havia sido feita antes, nem mesmo em animais."
Neste mês, após dois transplantes de medula e três anos sem qualquer sinal de HIV no organismo de Brown, o médico anunciou o que parecia estar fora do horizonte médico: a cura de um paciente de aids. Embora esse sucesso em particular não signifique a cura da aids em geral, ela mostra que o HIV pode ser derrotado. Em entrevista ao site de VEJA, Huetter, 42 anos, conta detalhes da pesquisa, comenta o estado do paciente e as expectativas de cura para outras vítimas de HIV.
Como você se sente sendo o primeira médico a curar a aids no mundo? É um sentimento agradável. Foi um trabalho duro colocar todas as peças juntas, mas no final foi um sucesso.
O que permite dizer que o paciente está curado da aids? Não encontramos nenhum sinal de HIV nele. Normalmente, pacientes infectados por muito tempo possuem HIV integrado ao seu genoma. Nem isso encontramos nele. Todas as suas células infectadas foram substituídas pelas células do doador.
Como você conheceu Brown? Ele era um paciente meu desde maio de 2006. Estava muito enfraquecido e com uma leucemia muito severa. Naquele momento, sem tratamento, esperava-se que ele vivesse apenas alguns meses. Com um tratamento convencional, sem transplante, tinha uma chance de 10 a 15% de remissão por um período curto, até a leucemia voltar. A única esperança real de vida para ele era um transplante de medula. Ele era jovem, tinha uns 40 anos na época, então tinha o melhor prognóstico para esse procedimento. Decidimos, então, que o melhor para ele, seria escolher um doador com a mutação do CCR5. A CCR5 é a proteína que permite a entrada do HIV nas células de defesa do nosso organismo. Sem ela, o vírus fica impossibilitado de nos infectar. Cerca de 1% da população mundial possui uma mutação que elimina o CCR5 das células.
Será possível replicar o tratamento em outras pessoas com HIV? Depois de publicar um artigo científico com nossos primeiros resultados, em 2008, recebemos consultas de pacientes de todo o mundo, que sofrem de leucemia e HIV. Para oito deles, fizemos uma busca de doadores compatíveis. Alguns tinham apenas dois doadores, então a probabilidade de encontrar a mutação era muito baixa. Outros morreram antes de o transplante ser feito. E o paciente mais promissor, uma criança, com mais de 100 possíveis doadores, não pode ser curada por esse método porque nenhum deles tinha essa mutação. Algumas vezes as estatísticas falham com você. Agora estamos esperando outros contatos, de outras instituições e hospitais. Qualquer um que se encaixe nessas condições - ser soropositivo e vítima de leucemia - pode falar comigo e eu providenciarei a busca de doadores.
Essa pesquisa pode evoluir para uma cura geral? Sim. Mesmo antes que eu fizesse esse transplante, alguns pesquisadores estudavam a possibilidade de uma terapia genética ou uma medicação para o HIV que bloqueasse essa proteína, imitando a mutação. Agora existe investimento e interesse suficiente nessa linha de pesquisa, e pode ser que ela traga resultado.
Você esperava curar a aids ou foi um feliz acidente? Uma mistura dos dois, na verdade. Eu nunca tinha tentado nenhuma pesquisa com HIV antes disso. Sou um hematologista e trato pacientes com câncer, mas surgiu para mim esse paciente que tinha leucemia e HIV. Foi o momento em que comecei a pensar nessa abordagem. Sabia que havia uma pequena chance de curar a aids, mas não esperava muito da experiência, já que nunca havia sido tentada antes, nem mesmo em animais. Não tínhamos nada a que nos apegar.
Como foi o tratamento? Durante as primeiras sessões de quimioterapia, tivemos muitos problemas, incluindo falha de alguns órgãos. A leucemia é muito agressiva e diversos pacientes morrem nas primeiras três ou quatro semanas de tratamento. Não bastasse isso, Brown era soropositivo, com todos os riscos e problemas que isso acarreta.
Ele sofreu com algum efeito colateral? Sim. No segundo transplante, tivemos uma série de complicações. Ele ainda sofre com elas, especialmente as consequências cerebrais. Ele tem dificuldades de lembrar coisas que acabaram de acontecer. Não acontecimentos de cinco anos ou cinco meses atrás, mas de cinco minutos. Como “onde eu estava indo?” ou “onde deixei minhas chaves?”.
Ele voltará a ter uma vida normal? Sim, uma vida bem normal. Não tem mais restrições. Ele mudou-se para São Francisco, não sabe se em definitivo. Ainda não está trabalhando, mas esperamos que vá se livrar de boa parte dos efeitos colaterais nos próximos anos e voltar à sua rotina. Provavelmente, não fazendo exatamente as mesmas coisas que fazia antes, mas ele encontrará um jeito de trabalhar.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dois OVIs (Objetos Voadores IDENTIFICADOS), que estão dando o que falar


imagem


O primeiro corpo celeste é o Asteroide 23187 (2000 PN9)l, o qual tem aproximadamente 2,7km de diâmetro e foi descoberto no ano 2000. Ele voltará a passar próximo da Terra em 10 março de 2011 e, poderá atingir magnitude 14. Contudo, não atingirá a Terra. Muitos sites estão erroneamente se referindo a este astro como um cometa, mas pelo que nos consta, não é um cometa e sim um asteróide. Talvez está havendo uma confusão com o segundo corpo celeste que aparecerá mais para o meio do ano.

Este segundo corpo celeste, um cometa, foi descoberto em 12 de dezembro de 2010 por um observador russo, Leonid Elenin. O cometa iniciará sua visibilidade em julho de 2011 e atingirá magnitude de 3.5 em 4 de setembro, quando poderá ser observado durante o crepúsculo vespertino.

Ambos os corpos celestes passarão bem próximos da Terra, inclusive o Cometa Elenin passará no campo de visão do satélite SOHO entre os dias 12 e 15 de setembro. Porém, nesta data podem contar que a NASA irá cessar sua transmissão das imagens, como já o fez pelo menos duas outras vezes. Quando isto ocorreu há alguns anos, escrevi para a NASA pedindo explicações e eles alegaram que em ambos os casos houve falha no equipamento.

Garotinho inglês com deficiência visual

Mãe de garoto cego de apenas 2 anos pede mais sensibilidade com a doença de seu filho

Oscar Hughes é a pessoa mais jovem no mundo a usar uma bengala e sofre preconceito enquanto caminha pelas ruas

  Reprodução
Ao olhar o menino Oscar Hughes, 2 anos, andando com sua bengala branca, as pessoas acreditam que aquilo é apenas um brinquedo e logo perdem a paciência com o garoto.

Mas Oscar sofre de uma doença genética rara que o deixou cego logo após o nascimento.

Agora, os pais Kate Hughes e Anthony O’Sullivan querem alertar a população da cidade de Manchester, na Inglaterra, para a doença de seu filho. “Oscar usou a bengala a partir do momento que foi capaz de andar. Muitas vezes, ele caminha em outras direções para sentir o cheiro do pão ou o aroma de limpeza de alguns lugares”, contou Kate ao jornal inglês Daily Mail.

Por não perceberem que Oscar é cego, as pessoas começam a perder a paciência com o seu andar mais lento. “Ele nunca foi derrubado, mas as pessoas são tão insensíveis e se irritam facilmente porque Oscar anda devagar e impede a passagem”, completa Kate.

Para o casal, isso acontece porque as pessoas não têm informação sobre a cegueira infantil e ao ver uma criança tão pequena, não acreditam que ela possa ser cega.

Kate e Anthony começaram a perceber que o filho era cego em novembro de 2008. “Apesar dos olhos estarem abertos, Oscar não olhava para os objetos e não sorria. Procuramos um hospital e Oscar foi diagnosticado com icterícia, mas em breve sua visão voltaria ao normal”, diz Kate.

Mas a visão de Oscar não melhorava e só quando o casal procurou o Hospital de Olhos Henshaws, em Manchester, conseguiram compreender e aprender a lidar com a condição do seu filho.

Agora, Oscar faz parte de uma campanha para arrecadar 50 mil libras para a Sociedade de Pessoas Cegas Henshaws, uma instituição que ajuda pessoas cegas e com deficiência visual a desenvolver as habilidades necessárias para levar uma vida normal.

A instituição colocou a família Hughes em contato com outro casal, cujo filho mais velho sofre da mesma doença de Oscar. “Através desse contato, pude comprovar que meu filho pode ter uma vida normal, apesar da deficiência”, fala Kate.

Oscar, segundo o jornal Daily Mail, é a pessoa mais jovem no mundo a aprender a usar uma bengala e suas conquistas não vão parar por aí.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Fotógrafo capta explosão de cores em detalhes de aranhas e moscas

Usando lentes Macro, americano Thomas Shahan surpreende com imagens de artrópodes.

Um fotógrafo norte-americano capturou detalhes de diversos artrópodes em imagens que mostram formas complexas e as cores características dos animais. Munido de uma câmera digital comum e de lentes macro, Thomas Shahan fotografa diferentes espécies de animais minúsculos, principalmente aranhas e diversos tipos de insetos, como moscas e libélulas.

Aranhas moscas 1 (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com) 
Inseto conhecido como 'donzelinha'. (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com)
Os detalhes e as cores se destacam nas imagens de Shahan, que são divulgadas em seu site. No caso de uma aranha Maevia inclemens, o close-up mostra de perto os quatro olhos e a superfície amarela do octópode.
Aranhas moscas 2 (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com) 
Mosca 'Holcocephala fusca.' (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com)
 
Shahan diz que não mata, maltrata ou imobiliza os animais. "Eu sempre tento fotografar os objetos em seu ambiente natural - ou pelo menos na rua, mas eu ocasionalmente trago um artrópode para dentro de casa para fazer as imagens", diz.
Aranhas moscas 3 (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com) 
Uma mosca-cavalo ('Tabanus lineola'). (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com)
 
O fotógrafo diz que, em seus primeiros experimentos, chegou a colocar alguns artrópodes no congelador, para deixar seus movimentos mais lentos, mas se arrependeu depois de ver que eles morriam depois de um tempo.
Aranhas moscas 4 (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com) 
Fêmea da 'Tabanus lineola'. (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com)
 
Shahan diz que, para fazer fotos de insetos, o equipamento é secundário. "Você pode fazer muito com pouca coisa", diz. A dica que ele dá para os interessados é "sair para a rua, se divertir procurando insetos e tirar o maior número de fotos possível".
Aranhas moscas 5 (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com) 
'Zygoptera' parece ter 'sorriso' e dentes na face. (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com)
Aranhas moscas 6 (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com) 
Louva-a-deus é fotografado por Shanan. (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com)
Aranhas moscas 7 (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com) 
Aranha com 4 olhos, coloridos como um semáforo. (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com)
Aranhas moscas 8 (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com) 
Uma libélula-azul. (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com)
Aranhas moscas 9 (Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com) 
Thomas Shahan fotografou uma aranha-lobo ('Hogna'). 
(Foto: Thomas Shahan / www.thomasshahan.com)

Leões brancos

Filhotes raros de leão branco são soltos pela primeira vez na Holanda

Só encontrados na África do Sul, animais foram para Europa há dois meses.Leões são considerados raros por decorrência de uma mutação genética.

leões (Foto: Jerry Lampen/ Reuters) 
Quatro raros filhotes de leão branco foram soltos ao ar livre nesta sexta-feira (11) pela primeira vez desde o nascimento. A soltura ocorreu no zoológico Ouwehands, na cidade de Rhenen, na Holanda. Os animais, que têm entre 7 e 10 meses de idade, chegaram ao local há pouco mais de dois meses e são descendentes de leões encontrados apenas na reserva Timbavati, na África do Sul. (Foto: Jerry Lampen/ Reuters)
leões (Foto: Jerry Lampen/ Reuters) 
Os leões são raros por sua coloração branca, possível por conta de uma mutação genética. De acordo com gestores do zoológico, os nomes dos animais - Luna, Llanga, Credo e Bandhura - foram escolhidos por um xamã na África do Sul conhecido como o "guardião dos leões brancos". (Foto: Jerry Lampen/ Reuters)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Poluição das águas (educação ambiental)

 

400 animais marinhos mortos por causa do lixo.

O alto índice de mortandade de animais marinhos no litoral sul paulista nos últimos dias tem uma causa. Depois de ser feita a necropsia em alguns corpos de pinguins, golfinhos e tartarugas marinhas encontradas na região, descobriu-se que o lixo determinou as mortes. Os biólogos encontraram pedaços de plástico, isopor e madeira no estômago dos animais. Desde o último final de semana, cerca de 400 bichos foram encontrados mortos ou debilitados nas praias do Guarujá e de Praia Grande. A Guarda Costeira afirmou que quem achar um animal na praia, vivo ou morto, não deve remover ele do local. O procedimento correto é acionar um guarda ou agente, que vai tomar as devidas providências. Os especialistas também recomendam à população que não jogue lixo nas praias.
(reportagem de Julho de 2010)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Evolução e arqueologia 8ano (Mamute encontrado na Sibéria)

O filhote de mamute encontrado quase intacto em maio na Sibéria é uma fêmea, revelaram hoje especialistas de vários países que estudam uma das descobertas paleontológicas mais notáveis dos últimos tempos.


A mamute recebeu o nome de Liuba, em homenagem à mulher de Yuri Khudi, o pastor russo que descobriu o corpo do animal congelado na região siberiana de Yamal, perto da desembocadura do rio Yuribel no mar de Kara, informou a agência Itar-Tass.
Segundo os cientistas, quando Liuba morreu no pântano, há mais de 10 mil anos, tinha apenas um ano, media 130 centímetros de altura e pesava cerca de 50 quilos.
Liuba, o segundo filhote de mamute encontrado em Yamal, tem uma especial importância para os cientistas devido a que o paquiderme foi totalmente conservado pelo gelo.
Até os olhos e a trompa estão intactos.
"É uma descoberta excepcional, pois é o filhote de mamute mais bem conservado de todos os encontrados no mundo todo", disse Natalia Fiodorova, diretora-adjunta do museu paleontológico da cidade de Salekhard, onde Liuba é conservada em uma câmara especial.
Fiodorova lembrou que o filhote de mamute foi o centro dos debates da quarta conferência internacional sobre estes animais pré-históricos, realizada em junho em Yakutsk, também na Sibéria.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Educação Ambiental e saúde 9ano (Agrotóxicos)

O Uso Abusivo de Agrotóxicos na Produção de Alimentos no Brasil
Saúde & Qualidade de Vida - Curiosidades
Os agrotóxicos, também denominados de pesticidas ou praguicidas , são atualmente  responsáveis pelo comércio de bilhões de dólares em todo o mundo  (STOPPELLI & MAGALHÃES, 2005). São substâncias que, apesar de serem cada vez mais utilizadas na agricultura, podem oferecer perigo para o homem, dependendo da toxicidade, do grau de contaminação e do tempo de exposição durante sua aplicação (CASTRO & CONFALONIERI, 2005.).
Nos últimos anos, houve grande crescimento na utilização de agrotóxicos  no Brasil, o que tem sido associado ao aumento vertiginoso dos riscos de contaminação prejudiciais à saúde. O descuido com os agrotóxicos pode ser fatal e causar agravos à saúde, tais como: irritações na pele e nos olhos, problemas respiratórios, câncer em vários órgãos e distúrbios sexuais, como a impotência e a esterilidade (ANVISA, 2008).
No meio ambiente, o uso abusivo de agrotóxicos têm trazido comprometimentos relativos à contaminação do ar, solo, água e dos seres vivos, determinando a extinção de espécies de menor amplitude ecológica (STOPPELLI & MAGALHÃES, 2005).
Com o objetivo de monitorar o cumprimento da legislação sobre o grau permitido de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, quais produtos podem ser utilizados em cada colheita e garantir que produtos como frutas, verduras e legumes cheguem com qualidade e segurança à mesa dos brasileiros, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) desenvolveu em 2002 o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Em 23 de abril de 2008, foi divulgado pela agência o último resultado do monitoramento de agrotóxicos em alimentos. Nove produtos foram avaliados (alface, batata, morango, tomate, maçã, banana, mamão, cenoura e laranja). Durante o ano de 2007, o tomate, o morango e a alface foram os alimentos que apresentaram os maiores números de amostras irregulares referentes aos resíduos de agrotóxicos. Os dois problemas detectados na análise das amostras foram teores de resíduos acima do permitido e o uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas. Já a batata e a maçã tiveram redução no número de amostras com resíduos de agrotóxicos em relação ao resultado anterior (ANVISA, 2008).
De acordo com a ANVISA, o caso que mais chamou a atenção foi o do tomate, pois das 123 amostras analisadas, 55 apresentaram resultados insatisfatórios (44,72%). Nesta cultura, os técnicos encontraram a substância monocrotofós, ingrediente ativo que teve o uso proibido em novembro de 2006, em razão de sua alta toxicidade.  Embora os teores de resíduos encontrados não ultrapassassem os limites aceitáveis para a alimentação diária da população, foi detectada também a presença do metamidofós no tomate de mesa. Este agrotóxico é autorizado apenas para a cultura de tomate industrial (plantio rasteiro), que permite aplicação por via área, trator ou pivô central, evitando assim a possibilidade de intoxicação do trabalhador rural. O metamidofós também foi encontrado no morango e na alface, culturas para as quais não é permitido o uso deste agrotóxico (ANVISA, 2008).
A batata, que em 2002, primeiro ano de monitoramento do Programa, apresentava índice de 22,2% de uso indevido de agrotóxicos, teve o nível reduzido para 1,36%. A maçã, que chegou a apresentar índice de 5,33% neste período, fechou 2007 com incidência de 2,9% (ANVISA, 2008).
Caso a utilização de agrotóxicos esteja acima dos limites permitidos pela ANVISA, os órgãos responsáveis pela áreas de agricultura e meio ambiente são acionados para rastrear e solucionar o problema. As medidas em relação aos produtores são de orientação para adoção de boas práticas agrícolas (ANVISA, 2008).
Em 2008, o PARA passará a acompanhar oito novas culturas. Os produtos selecionados são: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva. Devemos ficar atentos a publicação desses novos resultados para que possamos selecionar continuamente os produtos de maior e menor risco de consumo para a população em geral.
 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Educação ambiental (Derramamento de petróleo)

O que significa esta terrível imagem? Por que isto acontece?
O petróleo é uma substância líquida encontrada na natureza e utilizada para inúmeras finalidades como para a obtenção de combustíveis, medicamentos, solventes, óleos lubrificantes e outros. Há três mil anos o petróleo já era utilizado na construção de castelos e embarcações, na preparação de múmias, na cura de doenças de pele, na iluminação e em outras práticas que, por meio destas, foi conhecido e usado como fonte para outras atividades.

Por ser matéria-prima de uma extensa variedade de produtos importantíssimos para a vida do homem atual, o petróleo é cada vez mais retirado da natureza, mas por causa da distância entre os locais de retirada e os locais de utilização do mesmo é que surgem problemas ambientais como o de derramamento de petróleo.

O derramamento de petróleo normalmente acontece por causa de embarcações despreparadas, águas turbulentas que levam as embarcações contra pedras, plataformas furadas, explosões de poços, tanques com capacidade inferior ao conteúdo existente e outros. Ao entrar em contato com o mar, o petróleo contamina as águas provocando a morte dos seres vivos existentes, como peixes e corais. Também contamina o solo fazendo com que a área localizada se torne improdutiva e tóxica.

Normalmente, o derramamento de petróleo ocorre em maior grau nas águas como conseqüência de acidentes ocorridos no transporte do mesmo. Dessa forma, as águas além de não sustentar a vida não servem ainda para consumo dos seres humanos, pois forma-se uma película sobre ela impossibilitando-a de ser utilizada e ainda quando chega à costa provoca também grandes prejuízos.


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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Texto para alunos do 9ano (Alquimia)


Tudo teve início na antiga teoria de Aristóteles de que tudo é formado por quatro elementos básicos: terra, água, fogo e ar. Em diferentes proporções, sim, mas apenas pelos quatro. Os Alquimistas deduziram então que ajustando as tais proporções uma barra de chumbo poderia transformar-se numa bela barra de ouro.
Sua busca constante era pela “Pedra Filosofal”, substância que misturada aos metais provocava a esperada transmutação. Segundo o alquimista Jacob Boehme a Pedra Filosofal é o espírito de Cristo que impregna a alma individual.
Muitos estudiosos dizem que tal idéia é muito simples para a verdadeira busca dos Alquimistas. Haveria ouro objetivo por trás de tal conceito. Provavelmente a busca da purificação espiritual.
A intenção era o encontro do puro, no perfeito. Quem sabe a tal “Pedra Filosofal” fosse o caminho para a autopurificação, encontro da perfeição espiritual e conseqüente imortalidade. Há diversos textos que mencionam o sonho da imortalidade por parte desses homens.
Isaac Newton foi um estudioso da Alquimia. James Price foi o último alquimista a tentar provar sua descoberta da Pedra Filosofal, em 1783, no entanto após o fracasso de tal experimento ingeriu ácido prússico diante de seus colegas e morreu.
Mas eles foram mais importantes do que se imagina. Aperfeiçoaram processos químicos, tornaram conhecidas substâncias até então desconhecidas, contribuíram para o desenvolvimento de alguns remédios, entre outros. Incrível a associação que homem faz da pureza ao ouro, metal tão apreciado até nossos dias e que não teve substitutos, apesar de toda a evolução tecnológia e espiritual do ser humano.
este vídeo do youtube é muito interessante, uma série do fantástico que mostra a origem dos alquistas: