Bem vindo ao mr.sciencesblog!!

deixe seu recado e faça sugestão de assuntos e vídeos.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Concurso premia os melhores fotógrafos alemães de natureza

Imagem de arminho correndo com presa da boca foi a vencedora na categoria 'mamíferos' da edição de 2012.

Da BBC

A foto 'Toad Migration' (Migração de Sapo, em tradução livre), do fotógrafo alemão Klaus Tamm, foi a grande vencedora do GDT Nature Photographer of the Year 2012, concurso realizado pela Gesellschaft Deutscher Tierfotografen, a Sociedade de Fotógrafos Alemães de Animais.
A fotografia acima, de Rolf Muller, foi premiada na categoria Mamíferos. (Foto: GNPY 2012/Klaus Tamm/GDT) 
Foto de sapo foi a grande vencedora do concurso. 
(Foto: GNPY 2012/Klaus Tamm/GDT)
Tamm registrou a imagem ao tentar salvar sapos que atravessavam uma estrada. 'O animal se movia muito devagar por conta da noite fria e eu consegui uma foto com o farol do carro em que estava'.
'A superfície molhada da estrada com seus reflexos ajudou a formar uma boa composição', disse o fotógrafo.
Neste ano, o concurso recebeu 3252, enviadas por 225 membros da sociedade.
O concurso é dividido em sete categorias, entre elas pássaros, mamíferos e paisagens.
Foto ganhou na categoria de melhor mamífero (Foto: GNPY 2012/Rolf Mueller/GDT)Imagem de Rolf Mueller ganhou prêmio na categoria Mamíferos. 
(Foto: GNPY 2012/Rolf Mueller/GDT)

domingo, 29 de abril de 2012

Veja lista com histórias incríveis de pescadores

No Reino Unido, garoto fisgou peixe-gato do seu tamanho.
Nos EUA, tubarão de 2,4 metros e 170 quilos saltou dentro de barco.

Do G1, em São Paulo

Na semana passada, o jornal inglês "Daily Mail" destacou que o adolescente britânico Curtis Welch, de 13 anos e 1,47 metro, havia fisgado um peixe-gato do seu tamanho. Abaixo, o G1 lista essa e outras "histórias incríveis" de pescadores.
Curtis Welch, de 13 anos, pescou um peixe-gato do mesmo tamanho do que ele. (Foto: Reprodução/Daily Mail)Curtis Welch, de 13 anos, pescou um peixe-gato do mesmo tamanho do que ele. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Em março de 2011, o norte-americano Jason Kresse disse que um tubarão de 2,4 metros e 170 quilos saltou dentro de seu barco enquanto ele e dois colegas estavam pescando no Golfo do México. Ele contou que eles não conseguiram chegar perto do predador para jogá-lo de volta ao mar. O tubarão acabou danificando o barco antes de morrer horas depois. (Foto: Jason Kresse/AP) 
Em março de 2011, o norte-americano Jason Kresse disse que um tubarão de 2,4 metros e 170 quilos saltou dentro de seu barco enquanto ele e dois colegas estavam pescando no Golfo do México. Ele contou que eles não conseguiram chegar perto do predador para jogá-lo de volta ao mar. O tubarão acabou danificando o barco antes de morrer horas depois. (Foto: Jason Kresse/AP)
Em 2011, o norte-americano Dave Falkenburg disse ter capturado um veado durante uma pescaria em Michigan, nos EUA. Falkenburg e seu filho Justin, de 13 anos, estavam em um barco na costa de Saginaw, quando flagraram o animal na água. (Foto: Reprodução) 
Em 2011, o norte-americano Dave Falkenburg disse ter capturado um veado durante uma pescaria em Michigan, nos EUA. Falkenburg e seu filho Justin, de 13 anos, estavam em um barco na costa de Saginaw, quando flagraram o animal na água. (Foto: Reprodução)
Em outubro de 2011, um grupo de pescadores de Córdoba, na Argentina, pescou o que seria uma traíra de três olhos em um lago próximo à usina nuclear de Embalse, segundo mostrou o site latino-americano Infobae. (Foto: Reprodução) 
Em outubro de 2011, um grupo de pescadores de Córdoba, na Argentina, pescou o que seria uma traíra de três olhos em um lago próximo à usina nuclear de Embalse, segundo mostrou o site latino-americano Infobae. (Foto: Reprodução)
Em 2010, um peixe remo de 3,65 metros foi encontrado em Lysekil, na Suécia. Essa espécie vive em águas profundas e raramente vem à superfície. Foi a primeira vez em mais de 130 anos, desde 1879, que um peixe remo foi achado em águas suecas.  (Foto: AP) 
Em 2010, um peixe remo de 3,65 metros foi encontrado em Lysekil, na Suécia. Essa espécie vive em águas profundas e raramente vem à superfície. Foi a primeira vez em mais de 130 anos, desde 1879, que um peixe remo foi achado em águas suecas. (Foto: AP)
Em 2011, durante uma pescaria com a mulher, o americano John White fisgou um peixe-espada de 206 quilos a cerca de 50 quilômetros ao sul de Islamorada, no estado da Flórida (EUA). Ele lutou durante cinco horas para conseguiu colocar o peixe no barco.  (Foto: Andy Newman/AP) 
Em 2011, durante uma pescaria com a mulher, o americano John White fisgou um peixe-espada de 206 quilos a cerca de 50 quilômetros ao sul de Islamorada, no estado da Flórida (EUA). Ele lutou durante cinco horas para conseguiu colocar o peixe no barco. (Foto: Andy Newman/AP)
Em 2011, o garoto americano Garrett Frost teria fisgado o achigã mais velho do estado de Montana (EUA). O mesmo peixe havia sido fisgado em 1997 e contava com uma marca de identificação, segundo o departamento de vida selvagem do estado.  O biólogo Mark Deleray acreditava que o peixe tivesse 19 anos de idade, pois, em 1997, quando foi capturado pela primeira vez, a estimativa era que tivesse 5 anos. (Foto: AP) 
Em 2011, o garoto americano Garrett Frost teria fisgado o achigã mais velho do estado de Montana (EUA). O mesmo peixe havia sido fisgado em 1997 e contava com uma marca de identificação, segundo o departamento de vida selvagem do estado. O biólogo Mark Deleray acreditava que o peixe tivesse 19 anos de idade, pois, em 1997, quando foi capturado pela primeira vez, a estimativa era que tivesse 5 anos. (Foto: AP)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

27/04/2012 10h24 - Atualizado em 27/04/2012 11h08

Astronautas retornam à Terra após seis meses na estação espacial

Anton Shklaperov, Anatoli Ivanishin e Dan Burbank viajaram em uma Soyuz. Viagem da ISS até o Cazaquistão durou cerca de três horas e meia.

Da AFP

Soyuz TMA-22 pousa no Cazaquistão (Foto: AFP Photo/Kirill Kudryatsev) 
Soyuz TMA-22 pousa no Cazaquistão
(Foto: AFP Photo/Kirill Kudryatsev)
Três astronautas -- os russos Anton Shklaperov e Anatoli Ivanishin e o americano Dan Burbank -- retornaram nesta sexta-feira (27) à Terra depois de uma missão de seis meses na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), anunciou o Centro Russo de Controle dos Voos Espaciais (TSOUP). "Pouso de sucesso", afirma uma mensagem do TSOUP nas câmeras de controle, quando a nave espacial Soyuz tocou a terra às 8h45 (horário de Brasília, 17h45 no horário local) no Cazaquistão. A viagem durou cerca de três horas de meia. Pouco depois da aterrissagem, os astronautas apareceram em boa forma e sorridentes diante das câmeras. Depois de sair da cápsula Soyuz, os três astronautas foram envolvidos por um cobertor azul, enquanto os médicos iniciavam os primeiros exames.
Anatoli Ivanishin é retirado da Soyuz pela equipe de apoio em Terra (Foto: AFP Photo/Kirill Kudryatsev)Anatoli Ivanishin é retirado da Soyuz pela equipe de apoio em terra 
(Foto: AFP Photo/Kirill Kudryatsev)

O russo Anton Shklaperov foi o primeiro a sair, seguido por Ivanishin e Burbank.
Os três haviam decolado do cosmódromo de Baikonur para a ISS em 14 de novembro de 2011.
A nova missão para a estação orbital decolará em 15 de maio do mesmo cosmódromo no Cazaquistão. Atualmente, a ISS conta com as presenças do russo Oleg Kononenko, do americano Don Pettit e do holandês André Kuipers.
Soyuz TMA-22, poucos minutos depois de desacoplada da ISS, em foto feita pelo astronauta Andre Kuipers (Foto: ESA/Nasa)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Cientistas encontram ovos de dinossauro na Rússia

Fósseis foram descobertos durante construção de estrada.
Cerca de 40 ovos já foram encontrados e pode haver mais sob a terra.


Geólogos da região da Chechênia, no sul da Rússia, descobriram o que acreditam ser ovos de dinossauro fossilizados postos por um dos enormes répteis extintos que habitaram a Terra há mais de 60 milhões de anos.
Homem observa ossos de dinossauros fossilizados na região da Chechênia (Foto: Reuters/Yelena Fitkulina) 
Homem observa ossos de dinossauros fossilizados na região da Chechênia 
(Foto: Reuters/Yelena Fitkulina)
"Encontramos cerca de 40 ovos até agora; o número exato ainda não foi estabelecido", disse o geólogo Said-Emin Dzhabrailov, da Universidade Estadual da Chechênia. "Pode haver muitos outros debaixo da terra".
A descoberta foi feita quando uma equipe de obras explodia uma encosta para construir uma estrada perto da fronteira da região com a Geórgia, nas montanhas do Cáucaso.
Uma equipe de geólogos encontrou os objetos ovais, semelhantes a pedras, com tamanhos que variam de 25 centímetros a um metro em uma recente viagem à área, disse Dzhabrailov. Ele afirmou que é preciso que paleontólogos determinem quais espécies de dinossauros puseram os ovos.
Dzhabrailov afirmou que o governo regional checheno, que quer afastar a reputação de violência da região, pensa em transformar a área em uma reserva natural e busca atrair turistas.

sexta-feira, 13 de abril de 2012


Vulcão Etna tem erupção na Itália

Mais ativo vulcão da Europa teve 24 erupções desde janeiro de 2011.
Autoridades sicilianas não emitiram alertas.

Da AP




O Etna, vulcão mais ativo da Europa, entrou novamente em erupção nesta quinta-feira (12).
A erupção, que jogou lava vermelha e cinzas brancas no ar, é a 24ª em uma série iniciada em janeiro de 2011.
Só no mês passado, foram três erupções, com pausas de 12 dias entre elas.
A principal erupção foi na cratera sudeste, próximo à vila de Zafferana Etnea.
Até agora, as autoridades italianas da ilha da Sicília não emitiram alertas nem fecharam o aeroporto de Catania.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Louva-a-deus anda de 'bicicleta' na Indonésia

Flagrante foi feito por fotógrafo de 23 anos.

Da BBC

Uma foto na qual um louva-a-deus parece estar andando de bicicleta foi tirada pelo fotógrafo Eco Suparman.
Eco, de 23 anos, que vive em Bornéu, na Indonésia, acabou fascinado pelo inseto, que repentinamente decidiu 'andar de bicicleta'.
'Tirei esta foto em um cemitério muçulmano na cidade de Ambawang River, na ilha de Bornéu. Estava praticando com minha lente macro e há muitos insetos por lá. Então, este é um de meus lugares favoritos para tirar fotos'.
Louva-a-deus anda de ‘bicicleta‘ na Indonésia (Foto: Caters)Louva-a-deus anda de ‘bicicleta‘ na Indonésia, em foto de Eco suparman (Foto: Caters)
Ele conta que estava tirando fotos do louva-a-deus quando notou a planta. 'Imediatamente, pensei: a planta se parece com uma bicicleta. Mas não pude acreditar quando o louva-a-deus saltou para a planta'.
Ao voltar para casa, o fotógrafo mostrou a foto a familiares e amigos. 'Eles ficaram chocados com o fato de a foto dar a exata impressão de que o inseto andava de bicicleta'.

terça-feira, 10 de abril de 2012


Mamute mais bem conservado do mundo será exposto em Hong Kong

Lyuba viveu há cerca de 42 mil anos e morreu com um mês de idade.
Animal foi encontrado no gelo da Rússia, em 2007.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Mamute Lyuba é exposto em Hong Kong (Foto: AP Photo/Kin Cheung)Funcionários de um museu de Hong Kong preparam a exibição da bebê mamute Lyuba. O animal foi encontrado na Península de Iamal, no norte da Rússia, em 2007, preservado no gelo. Lyuba é considerada a espécime de mamute mais bem conservada do mundo. Ela viveu há cerca de 42 mil anos e morreu com apenas um mês de idade. Seu corpo ficará exposto em Hong Kong da próxima quinta (12) até o dia 10 de maio (Foto: AP Photo/Kin Cheung)
Mamute Lyuba é exposto em Hong Kong (Foto: AP Photo/Kin Cheung)Lyuba foi encontrada em 2007 por um pastor de renas em uma região remota da Sibéria. O local fica próximo ao Oceano Ártico e tem gelo permanente, o que manteve o corpo do animal relativamente intacto (Foto: AP Photo/Kin Cheung)
 

sábado, 7 de abril de 2012

Jovem carioca reduz 17 kg para incentivar namorada a perder peso

Casal engordou junto porque costumava abusar de comidas calóricas.
Ela já eliminou mais de 30 kg, e os dois agora se exercitam juntos.

Luna D'Alama Do G1, em São Paulo

Ver a balança disparar após o início de um namoro ou casamento é um problema de muitos casais. Os parceiros relaxam, saem várias vezes por semana para comer fora e acabam abusando de alimentos calóricos, como massas, frituras e doces. Além disso, a falta de ânimo para se exercitar pode piorar ainda mais a situação.
Foi o que aconteceu com o analista de sistemas carioca Marcelo Tatagiba, de 32 anos, e a fisioterapeuta Vangela Queiroz, de 25. Ao longo da relação de 4 anos e meio, ele passou de 84 kg para 95 kg, em 1,75 m de altura, e ela foi de 70 kg para 107 kg, em 1,68 m.
“Comíamos muita besteira, fast food, e pedíamos um prato para cada. Agora costumamos dividir. Quando você se habitua a diminuir a quantidade, não consegue mais voltar ao que ingeria antes”, diz Marcelo.
Montagem casal (Foto: Arquivo pessoal)Em imagem parecida, o casal carioca Marcelo e Vangela aparece antes, em março de 2011, no auge do peso, e à direita, em outubro, após ele ter eliminado 12 kg e ela, 32 kg (Foto: Arquivo pessoal)

Tudo começou em março de 2011, quando Vangela decidiu que precisava fazer uma reeducação alimentar e emagrecer, sobretudo por causa da profissão: ela dá aulas de pilates e atua também na área de estética.
A jovem procurou, então, um endocrinologista e iniciou uma dieta dos pontos, que mantém até hoje para alcançar o objetivo final de eliminar mais 5 kg.
"Recebi muitos 'nãos' por estar acima do peso, mas não reclamo, pois isso me fez acordar e buscar qualidade de vida. O lado estético foi só consequência. Hoje consigo trabalhar muito melhor, sem me cansar ou sentir dores, minha família passou a se alimentar bem e já consegui convencer alguns amigos a participarem de corridas comigo", cita a jovem.
Para ajudá-la nesse processo, Marcelo também mudou de hábitos, adotou uma alimentação balanceada, cortou refrigerante, líquidos nas refeições e frituras. "Antes, comia batata frita todo dia, agora é uma vez por mês. Também voltei a praticar exercícios e reduzi meu índice de gordura corporal de 21% para 10%", conta o analista, cuja meta é enxugar ainda mais a barriga e chegar aos 6% de gordura.
Casal almoçando (Foto: Arquivo pessoal) 
 
Namorados diminuíram o tamanho dos pratos que
pedem nos restaurantes (Foto: Arquivo pessoal)
Vangela enfatiza que, no início, continuou comendo as coisas de que gostava, como fast food e chocolate, pois achava que diminuir a quantidade de calorias e, ao mesmo tempo, cortar o que lhe dava prazer seria muito radical.
"Eu não queria isso, por causa do meu insucesso em outras dietas. Depois que me habituei a comer aquela quantidade, cortei as frituras, o sal, e comprei um forninho elétrico, para assar ou grelhar tudo", afirma.
Ela diz que não sofreu muito, mas o que mais a incomodou foi ter que anotar tudo o que consumia, para fazer o cálculo dos pontos. "Com o tempo, me acostumei e até decorei os valores", ressalta.
Da obesidade ao sobrepeso
O namorado de Vangela está hoje com 78 kg e quer atingir os 75 kg. Seu índice de massa corporal (IMC) baixou de 31 (obesidade grau 1) para 25 (começo da faixa de sobrepeso), em oito meses. O manequim da calça perdeu quatro números: foi de 46 para 42, e logo deve servir o 40.
Comíamos muita besteira, fast food, e pedíamos um prato para cada. Agora costumamos dividir"
Marcelo Tatagiba
“Me desfiz de muitas roupas sociais, e nós dois trocamos praticamente todo o guarda-roupa. Meu cinto antigo já estava no último furo”, revela Marcelo.
Ele agora come de 3h em 3h, adotou frutas, verduras e legumes no cardápio – que antes eram totalmente excluídos – e confessa que ainda precisa beber mais água.
“Já não vejo mais tanta diferença na balança, mas sinto no corpo, pois estou substituindo gordura por músculos”, destaca. O carioca corre duas vezes por semana durante 30 minutos, pratica jiu-jítsu duas vezes durante 1h30 e faz musculação três vezes, por 1h.
Da mesma forma que o namorado, Vangela saiu de um IMC 38 (obesidade grau 2) para 26,5 (sobrepeso). No total, a fisioterapeuta perdeu 32 kg em sete meses. Começou a praticar exercícios depois de três meses, porque queria primeiro eliminar um certo peso (no caso, 15 kg). Hoje, ela vai à academia e corre três vezes por semana.
Vangela (Foto: Arquivo pessoal)Vangela trocou o bolo de chocolate por um café menos calórico após a reeducação (Foto: Arquivo pessoal)
"Eu estava tão gorda, que não aguentava fazer quase nada. Primeiro, passei a caminhar 15 minutos três vezes por semana e fui acelerando o ritmo, alternando entre caminhadas e corridas, até conseguir correr 30 minutos três vezes por semana. Isso me incentivou a participar de provas de rua, o que me mantém motivada, já que sou muito competitiva", revela.
Em seguida, a fisioterapeuta passou a fazer musculação para fortalecer e evitar lesões nas corridas. "Não gostava muito de malhar, mas, depois que você percebe os resultados, se empolga. Só não pode parar, precisa virar rotina. Quando fico um dia sem, já sinto falta", conta.
Recebi muitos 'nãos' por estar acima do peso, mas não reclamo, pois isso me fez acordar e buscar uma qualidade de vida melhor"
Vangela Queiroz
Benefícios à saúde e ao namoro
Marcelo garante que os dois ganharam mais disposição, um sono melhor e elogios gerais, de familiares, amigos e colegas de trabalho. No caso de Vangela, ela também reduziu a dor que sentia no joelho.
O analista compara: “Meus exames médicos estavam muito ruins. Triglicerídeos, colesterol, glicose, ácido úrico, ficou tudo alto. Após três meses, fiz uma nova coleta de sangue e todas as taxas caíram pela metade, para a faixa normal”.
Já os exames de Vangela sempre foram bons, mesmo ela estando acima do peso. O único problema mais sério era um excesso de gordura no fígado, chamado de esteatose hepática, no grau 2. "Esse foi um dos motivos que me levaram a querer mudar", diz.
Outro grande "upgrade" foi no namoro, que segundo Marcelo melhorou bastante. “Passamos a praticar juntos esportes como corridas de rua”, afirma.
Apesar de se monitorarem, os dois estabeleceram um “dia do lixo” semanal, geralmente sábado ou domingo, quando saem da dieta para aproveitar os prazeres da vida, sem cair na tentação da gula.
Na Páscoa, o casal adianta que vai comer chocolate, mas com moderação. "Depois, a gente se mata na academia para queimar as calorias", prevê Marcelo. "Ganhei chocolate dos meus alunos e clientes e pretendo comê-los. Mas, para os meus pais, pedi uma roupa para malhar, minha irmã deve me dar meias de corrida e meu namorado, um livro", revela Vangela, supersaudável.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

02/04/2012 

Cientistas encontram registro mais antigo do uso de fogo por hominídeos

Descoberta recua a data do domínio do fogo em 300 mil anos.
Cinzas de plantas e ossos chamuscados foram encontrados em caverna.

Do G1, em São Paulo

Pedaço de osso chamuscado há 1 milhão de anos (Foto: Paul Goldberg/Divulgação) 
 
Pedaço de osso chamuscado há 1 milhão de anos
(Foto: Paul Goldberg/Divulgação)
Um estudo publicado nesta segunda-feira (2) pela “PNAS”, revista da Academia Americana de Ciências, indica que nossos antepassados começaram a dominar o fogo há um milhão de anos - 300 mil antes do que os pesquisadores acreditavam anteriormente.
O artigo afirma que esta é “a mais antiga evidência segura de fogo em um contexto arqueológico”.
A descoberta se baseia em fragmentos encontrados na caverna Wonderwerk, na África do Sul. São cinzas de plantas e pedaços de ossos chamuscados, aparentemente queimados dentro da caverna, e não trazidos de fora por fenômenos naturais.
Além disto, objetos encontrados no sítio arqueológico, como minério de ferro, também foram expostos ao fogo. A análise dos especialistas, feita com uma tecnologia em infravermelho, mostrou que a temperatura da fogueira de folhas e gravetos não passava de 700 graus Celsius.
O achado fundamenta estudos anteriores, que afirmam que o Homo erectus – antepassado do homem moderno – era adaptado à dieta de alimentos cozidos.
“O impacto de cozinhar alimentos é bem documentado, mas o impacto do controle do fogo teria alcançado todos os elementos da sociedade humana. Socializar em volta de uma fogueira de acampamento pode ser, na verdade, um aspecto essencial do que nos torna humanos”, afirmou Michael Chazan, um dos autores da pesquisa, em material divulgado pela Universidade de Toronto, no Canadá, onde ele trabalha.

domingo, 1 de abril de 2012

História do chocolate

Antes de virar símbolo da Páscoa, chocolate era prescrito como remédio

Incas e astecas usavam semente de cacau como moeda de troca.
Cacau foi levado do México para a Europa por expedicionários.

Do G1, em São Paulo
História do Chocolate (Foto: Editoria de Arte/G1)
Eterno símbolo do desejo, o chocolate (que nesta época invade os mercados em forma de ovos de Páscoa) é hoje encontrado em quase tudo: batom, chapinha, shampoo, perfume - e em diferentes formatos, cores, sabores e preços. Mas, quando foi descoberto pelos europeus, o 'chocolate primitivo' era um líquido espesso feito com milho e pimentão.
As primeiras referências ao cacaueiro e a seus frutos foram encontradas nos relatos dos descobridores que seguiram Cristóvão Colombo. Os espanhóis encontraram o chocolate sendo usado pelos astecas e pelos maias na época da chegada de uma expedição em 1519, e logo depois o levaram para a Espanha.
As sementes eram tão importantes para os nativos da América Central que eram usadas não apenas para alimentação, mas também como elemento de troca e em cultos religiosos.
Segundo o site do Museu Field, em Chicago, que tem uma exibição que conta a história do chocolate, nas culturas maia e asteca a semente do cacau era oferecida aos deuses e as bebidas com chocolate eram servidas em cerimônias sagradas.
O professor de nutrição da Universidade da Califórnia e co-autor de "Chocolate: History, Culture, and Heritage", Luis Grivetti, explica que achados arqueológicos indicam que os maias enterravam jarros de chocolate com os mortos. "O chocolate tinha um significado medicinal, social, e religioso para eles."
Europa
Na Espanha, o cacau ganhou novas receitas e foi misturado com açúcar, canela e mais tarde com o leite. "A bebida quente foi inventada pelos espanhóis e tomou o nome de chocolate em diversas línguas européias", escreve Henrique Carneiro, doutor em história social pela USP, no livro "Pequena enciclopédia da história das drogas e bebidas".
Como tanto o cacau quanto o açúcar eram importados - e caros -, apenas as pessoas ricas podiam comprar o chocolate. Assim, a bebida se tornou símbolo de status pela elite de toda a Europa. No começo do século XVIII, o chocolate se tornou artigo de moda e a árvore de cacau virou nome de praças e locais públicos.
Cura doce
Além de ser caro, o chocolate também foi indicado por médicos como remédio para algumas enfermidades. Há até quem diga que algumas doenças do cardeal Richelieu foram 'curadas' com chocolate.
Segundo o professor Grivetti, por ser remédio e comida, o chocolate colocou a Igreja Católica em uma situação difícil quanto ao jejum eclesiástico. "Sendo usado tanto para curar quanto como alimento, o chocolate gerou controvérsias sobre a possibilidade de ser ingerido durante o jejum. A resposta dependia se a pessoa consumiu ou não algo junto com o chocolate. De qualquer maneira, os padres eram proibidos de beber chocolate antes da missa. Também há muitos documentos da época da inquisição que citam o chocolate."
No Brasil, o cacau também era considerado pelos índios tupis e guaranis como remédio e estimulante. Quem explica é o especialista Timothy Walker, professor de História da Universidade Dartmouth de Massachusetts. Segundo ele, os colonos portugueses e os missionários jesuítas foram os primeiros a cultivarem os cacaueiros. "Nos séculos XIX e XX, Ilheus, na Bahia, se tornou o centro de produção de cacau do mundo. No entanto, não havia muito comércio para o produto no Brasil", contou o professor.
Em barra
A produção do cacau nos séculos XVI e XVII era feita em plantations (que usavam trabalho escravo) em colônias tropicais. A partir de 1700, novas tecnologias permitiram a produção mais rápida do chocolate e, depois, do chocolate sólido. Dessa forma, o chocolate feito a mão deu lugar ao industrializado: mais acessível e com sabor diferente.
Carneiro escreve em seu livro que "atualmente, mais da metade da produção mundial de cacau vem da África ocidental, especialmente da Costa do Marfim, o maior produtor mundial, seguido de Gana e do Brasil".

Insetos fazem ração

Fazenda em MG produz 1,5 tonelada de insetos por mês para fazer ração

A criação de grilos, besouros e baratas é usada para alimentar aves.
Dono da fazenda pretende triplicar a produção.

Do Globo Rural
 

A Fazenda Vale Verde, fica no município de

 Betim, em Minas Gerais. Além das represas e dos jardins, tem um criame de aves, araras, cacatua, pagaio.

Só de papagaio boiadeiro, ela faz 300 filhotes por ano. Vende a dois mil reais cada um e tem fila de espera. A criação é devidamente autorizada pelo Ibama.
A presença dos bichos de pena acabou levando a Vale Verde, a ampliar a lista das pecuárias esquisitas. Existem criações de grilos, besouros e baratas.
A criação de araras não estava dando certo, principalmente na parte de reprodução. O pesquisador de uma universidade sugeriu que poderia ser falta de inseto na comida. Os criadores experimentaram e deu certo.
A fazenda passou a criar insetos para as suas aves e depois ampliou. Gilberto Schickler, zootecnista responsável, explica que o plantel da Fazenda Vale Verde é de cerca de cinco bilhões de insetos em produção.
A criação de baratas, uma das mais promissoras, é feita em bombonas de PVC, abertas em cima. “Para evitar que as baratas fujam das bombonas passamos uma espécie de talco na borda superior interna, então quando elas estão subindo, elas escorregam neste talco. A comida é uma ração farelada que a gente produz no criatório, a base de soja, milho, farelo de trigo e outros ingredientes”, explica o zootecnista.
“A água pode ser fornecida de várias formas, nesse momento a gente está fornecendo através de cana-de-açúcar. Elas vão comendo tudo por dentro, então elas se alimentam e bebem a água ao mesmo tempo”, diz.
As baratas criadas, não são da mesma espécie que nos causam horror quando aparecem no ambiente doméstico. “Ele é um negócio promissor porque a barata é um inseto muito rústico, fácil de criar, dificilmente tem doença. É o inseto que tem mais proteína, cerca de 60% de proteína quando está desidratado. Cada uma produz cerca de 200 filhotes a cada seis meses”, declara.
O criatório de grilos se faz em caixas de papelão. Muda pouca coisa em relação à barata. “Nós dividimos a criação de grilos em fases. Cada caixa tem insetos com diferença de 10 dias”, explica.
Ração e água ou fonte de umidade, as mesmas da barata, que vão ser as mesmas do besouro. “Os grilos vivem em torno de 120 dias e nesse período ele produz 250 filhotes”, afirma.
O besouro tenebrio é o inseto mais produzido no mundo, tanto para a ração, quanto pra comida de gente. Uma boa fonte de água é a rodela de abobrinha. Quando novinho é vermelho, adulto é bem preto.
Na forma de larva viva de tenébrio, larva desidratada também de tenébrio, grilo vivo, barata torrada moída, os insetos são hoje procurados por zoológicos, institutos de pesquisa, pescadores.
Em relação ao preço o zootecnista explica que o preço de atacado é negociado. “A gente comercializa a partir de 100 gramas de inseto. No caso do tenébrio gigante, mais ou menos 100 larvas, fica em R$ 20”, diz.
A Fazenda Vale Verde tem também uma fabrica de ração para aves domésticas e ornamentais e agora está cuidando da parte burocrática para que as autoridades sanitárias autorizem o uso de insetos na dieta dos bichos de pena.
“Na natureza, todos os pássaros se alimentam de insetos. Até um beija-flor, que todo mundo acha que só come néctar, principalmente na época da reprodução, quase 60% da dieta dele é de microinsetos”, afirma Paul Machado, biólogo
Os insetos têm quatro fases. A de ovo, larva, pulpa e a de adulto. Cada fase com uma duração. A fazenda tem um insetário onde as espécies criadas ficam em exposição. As visitas podem ver também embalagens de Larvets, pequenos pacotes com larva seca de tenébrio que podem ser comprados em lojas especializadas nos EUA. São para comer mesmo, tem até pirulito com larva dentro.
O dono da fazenda Luiz Possas fala sobre a recusa de usar insetos como alimentos. “A gente tem que levar em conta que esse preconceito, é um preconceito brasileiro, porque a gente observa que em vários países do mundo isso já é comum”.
Luiz acrescenta que essa repulsa é comum em todo o Ocidente, sendo que em países da Ásia existem até locais para a degustação de insetos, como espetinho de escorpião, gafanhoto frito no prato e espaguete com barata.
A fazenda espera que a autorização para usar insetos na ração de aves domésticas saia dentro de alguns meses. Enquanto isso o criame só aumenta, inclusive agora com a produção também de larvas de moscas. Se vai chegar a produzir inseto como comida para o consumo humano, a fazenda ainda não sabe, por enquanto, a passarada é que está gostando.
A fazenda não pretende pedir autorização ao Ministério da Agricultura para usar insetos na produção de alimento humano. No momento, o mercado de ração para aves absorve todos os que ela cria e ainda está em crescimento.